quarta-feira, 16 de novembro de 2011

E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. 1 João 2:17

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O desejo excessivo da humanidade é no mínimo algo que deveríamos refletir a sua necessidade com mais profundidade. Um dos aspectos que devíamos levar em consideração, é a relação do tempo em que levamos para conquistar os nossos desejos e o que sobra para desfrutar deles. Se é que realmente é possível desfruta-los com a mesma intensidade desprendida para alcança-la.

Pelos relatos conhecidos na história moderna; não foram muitos os que alcançaram o acumulo de desejos no mundo, e que tenha desfrutado deles como realmente desejavam. Claro que enquanto puderam talvez tenham feito que lhes parecessem possíveis de realizar e lhes trouxesse uma momentânea satisfação, porém não podem negar que nenhum deles conseguiu ou conseguirá o que somente está prometido a quem faz a vontade de Deus: A vida eterna. Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou. João 6:27.

A pregação do evangelho na forma mais pura tal como Jesus Cristo fazia é considerada por muitos como loucura para os dias de hoje, mais a pergunta que fiz outro dia ainda ecoa: Se não fosse a ostensiva e muito persuasiva campanha pelo ter, haveria mesmo tanta necessidade de desejar ou tentar acumular tantas coisas neste mundo? Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. 1 Timóteo 6:8.

Todo cristão fiel aos ensinamentos de Jesus Cristo é criticado quando pregam a sua dependência exclusiva em Deus. Os que nos criticam não entendem a dimensão desta dependência e pensam que pregamos uma vida de facilidades e acomodação para os crentes neste mundo. Eles pensam racionalmente e não se importando com a vida espiritual pensam somente em desfrutar o que está disponível hoje. Não entendem que a nossa diferença estar em que: Nós, pensamos na vida melhor e eterna ao lado de Jesus. Não dependendo, portanto dos tesouros que pudéssemos acumular: Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Mateus 6:19 e 20.

A cada volta ao trabalho após um feriado prolongado como o de ontem, sou indagado em relação ao que fiz nestes dias e ao responder que passei bem, na presença do Senhor! As reações são engraçadas, como digo que fiz algo que não é visto como comum de ser praticado no mundo e principalmente em um feriado prolongado, quase sempre as pessoas parece não entender a resposta e tenho que repetir e ai vêm o: Háaaaa! E ai começa a “normalidade” todos passam a contar suas aventuras de feriado: E os que usam deste mundo, como se dele não abusassem, porque a aparência deste mundo passa. 1 Coríntios 7:31.

Enquanto ouço essas historias do “feliz” feriado, também leio nos noticiários as estatísticas dos que não retornaram desse mesmo feriado. E surpreendentemente nem sequer parece que está falando da mesma coisa, parece que prevalece o que o mundo prega: O que os olhos não veem. O coração não sente. Esta máxima tem uma falsa logica cujo o objetivo maior é mascarar a própria incapacidade do homem de não poder prever até quando uma das fatalidade dos feriados poderá alcança-lo. E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. Mateus 7:14.

Não quero com isso dizer que por ser crente estamos livres de fazermos parte das estatísticas dos feriados ou de qualquer outra forma de violência ou imprevistos, contudo como as estatísticas tem os seus resultados estabelecidos também pela probabilidade da relação: numero de pessoas x brigas x bebidas x embriagadas x automóveis x acidentes e por ai vai. Quando nos propomos a passar o feriado de maneira “menos arriscado” é também menos provável que engrossemos estas estatísticas, ou não? Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte. Provérbios 16:25.

Porém o que quero realmente dizer é que, não é o fato de ser cristão ou não que poderá impedir que as consequências de um feriado prolongado ou um final de semana comum possa tornar-se uma trágica estatística na vida de uma pessoa. Mas que também é relevante, que se alguém se propõe a não expor-se demasiadamente aos desejos do mundo, seja mais preservada, isto é fato! E se esta escolha está dentro da vontade de Deus, não só será preservada como também permanecerá para sempre em paz.

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. João 14:27.

Bom recomeçar a semana.

Em nome de Jesus.

Amém.

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